Ministério da Saúde reforça vigilância contra Influenza no Brasil

Medidas intensificadas após alerta da OPAS sobre aumento de casos no hemisfério norte

19/12/2025 às 10:28
Por: Redação

Em resposta ao alerta da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que notificou um aumento de casos de Influenza A (H3N2) em diversos países do hemisfério norte, incluindo regiões da Europa e Ásia, o Ministério da Saúde do Brasil intensificou suas ações de vigilância ao vírus. O foco principal está no subclado K, que tem predominado nos Estados Unidos e Canadá.

 

Até agora, quatro casos desse subclado foram identificados no Brasil. No Pará, um caso importado está ligado a viagens internacionais, enquanto outros três casos, detectados no Mato Grosso do Sul, estão sob investigação para confirmar sua origem. Esta variação do vírus, conhecida como subclado K, ou vírus K, tem chamado atenção devido à sua circulação mais frequente.

 

Medidas de prevenção intensificadas

A vigilância da Influenza no Brasil envolve monitoramento dos casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave. As iniciativas incluem identificação precoce e diagnóstico, investigação de eventos respiratórios incomuns, além de reforço das medidas preventivas, garantindo acesso a vacinas e antivirais para grupos de risco.


Vacinas oferecidas pelo SUS protegem contra formas graves, inclusive as causadas pelo subclado K; a hesitação vacinal em países da América do Norte contribui para maior circulação do vírus.


A Secretaria de Saúde assegura ainda a disponibilidade de antivirais específicos de forma gratuita pelo SUS, com foco nos grupos prioritários. A adesão à vacinação é destacada como a principal estratégia para prevenir casos graves e reduzir hospitalizações.

 

Entendendo o subclado K

Atualmente, não há indícios de que o subclado K cause casos mais graves. O aumento de sua circulação no hemisfério norte, entretanto, resultou em mais internações. Os sintomas conhecidos incluem febre, dores no corpo, tosse e cansaço. Entretanto, atenção especial deve ser dada à falta de ar e piora repentina dos sintomas.


A vacinação anual em território nacional é reafirmada como a maneira mais eficaz de evitar complicações e hospitalizações.


É recomendado ainda o uso de máscaras por pessoas sintomáticas, higiene constante das mãos e manutenção de ambientes bem ventilados para diminuir a propagação do vírus.

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